sexta-feira, 22 de maio de 2009

LAR, DOCE LAR


LAR, DOCE LAR

Castelos
Jardins
Estátuas
Chafarizez
Quanta beleza!
Quanto trabalho!
Quanto tempo!
Tempo para manter
A leveza da beleza
Cultivar os jardins
Atrair os olhares
Os pássaros
As borboletas
Os insetos
É tudo tão incerto
O brilho é tão inconstante
O ar puro se torna impuro com o pó
A doce brisa se torna
Inimiga das folhas secas voando
Ai! Como é difícil cultivar o belo
Como dói o corpo fatigado
Que alegria trás para os olhos e para a alma
Recompensa infinita
Que pena! O dia é tão pequeno
Ainda faltam alguns retoques
Cultivar o que cativei
É tão massante, estressante
Manter a rotina do dia a dia
Que alegria!
Alegria em poder
Ler Neruda
Alegria em tomar um cálice de vinho tinto
Ai! que alívio...
Descançar o corpo
Poder sorrir
Abraçar-te
Beijar-te.

Fonte: Solange Aparecida

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